Recentemente foi revelada uma pesquisa sobre o conceito de “CD quântico”, um dispositivo de armazenamento que usa propriedades da mecânica quântica para criar uma memória óptica de densidade ultra-alta, capaz de armazenar até 1.000 vezes mais dados que os discos ópticos atuais. Neste post, conheça o recentemente revelado CD quântico 1000 vezes mais capaz que os CDs atuais.

O “CD quântico”

cd-rom

A promessa dos “CDs quânticos” é impressionante: eles podem armazenar até mil vezes mais dados do que os discos ópticos tradicionais, abrindo portas para uma revolução no armazenamento digital.

Esse avanço surge das propriedades da mecânica quântica, e os pesquisadores desenvolveram uma forma de memória óptica ultra-densa que utiliza elementos de terras raras em cristais sólidos como o óxido de magnésio (MgO).

Esses elementos emitem fótons que são capturados por “defeitos quânticos” no cristal, uma espécie de imperfeição que ajuda no armazenamento de dados em áreas minúsculas.

O retorno dos CDs? Desafios no armazenamento óptico atual

leitura ótica

Atualmente, CDs e DVDs enfrentam uma limitação física chamada “limite de difração da luz”, que restringe o tamanho dos pontos de dados ao comprimento de onda do laser utilizado. Na prática, isso limita a capacidade de armazenamento desses dispositivos ao tamanho do feixe de laser.

Para superar essa barreira, cientistas propuseram a “multiplexação de comprimento de onda”, técnica que usa diferentes comprimentos de onda juntos, permitindo aumentar a densidade de armazenamento dos CDs sem ampliar o espaço físico do disco.

A importância dos emissores de terras raras

terras raras

Para viabilizar essa inovação, os cientistas usaram elementos de terras raras que emitem luz em comprimentos de onda específicos, compactados em uma estrutura de MgO, possibilitando alta concentração de dados.

Publicado em 14 de agosto no Physical Review Research, o estudo mostrou como a luz interage em escala nanométrica, transferindo energia entre emissores de terras raras e defeitos quânticos.

“A pesquisa revelou a física por trás de um novo método de armazenamento óptico altamente eficiente”, afirmou Giulia Galli, professora da Universidade de Chicago e coautora do estudo. A equipe modelou a propagação da luz entre emissores e defeitos, explorando o potencial dos defeitos quânticos para armazenar dados.

O papel dos defeitos quânticos no armazenamento de dados

defeitos quanticos

Defeitos quânticos são cruciais no armazenamento, pois absorvem a energia emitida pelos elementos de terras raras. Esse processo leva os defeitos a um estado de spin excitado, impedindo o retorno imediato ao estado inicial e mantendo os dados armazenados por longos períodos.

A técnica gera comprimentos de onda menores, aumentando a densidade de dados sem a necessidade de compressão arriscada. Em comparação aos lasers convencionais, que operam entre 500 nm e 1 micrômetro, os fótons emitidos pelos elementos de terras raras são significativamente menores, viabilizando um armazenamento até 1.000 vezes mais denso que os discos ópticos atuais.

Desafios e perspectivas para a memória quântica

memória quantica

Embora as descobertas sejam promissoras, ainda há desafios para tornar a memória óptica quântica comercialmente viável.

As tecnologias quânticas atuais exigem temperaturas extremamente baixas, próximas ao zero absoluto, para evitar perda de informações. No entanto, para aplicação prática, será necessário adaptar essa tecnologia para operar em temperatura ambiente.

Swarnabha Chattaraj, pesquisador de pós-doutorado no Argonne National Laboratory, ressaltou a importância de aprofundar o entendimento sobre a transferência de energia em campo próximo. “Ainda precisamos responder a questões fundamentais, como a duração do estado excitado e os métodos para leitura dos dados armazenados”, afirmou Chattaraj.

Aplicações potenciais e o impacto tecnológico

Se os avanços continuarem, o CD quântico pode revolucionar o armazenamento de dados, beneficiando setores como tecnologia, finanças e saúde com um sistema que oferece armazenamento e acesso a grandes volumes de dados de forma mais rápida e eficiente.

Essa inovação pode transformar o manejo de dados, especialmente em áreas que exigem alta segurança e capacidade de armazenamento.

Além disso, dispositivos baseados em qubits — fundamentais na computação quântica — poderiam incorporar essa tecnologia, ampliando o potencial de processamento e armazenamento dos sistemas quânticos futuros.

Com as próximas etapas de pesquisa e desenvolvimento, os cientistas visam alcançar uma maturidade tecnológica que permita o uso prático e comercial dos CDs quânticos.

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Sobre o Autor

Bene Silva Júnior
Bene Silva Júnior

Bacharel em Sistemas de Informação pelo Instituto Paulista de Pesquisa e Ensino IPEP. Apaixonado por tecnologias e games do tempo da vovó!

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