Onda de demissões em empresas de tecnologia
Nas últimas semanas foram noticiadas demissões em massa nas empresas de tecnologia nos Estados Unidos. Segundo a imprensa americana, por volta de 80% dos funcionários terceirizados do Twitter estão sendo demitidos sem aviso prévio. Neste post entenda a onda de demissões nas empresas de tecnologia.
Segundo o site Business Insider, as demissões foram causadas, entre outros fatores, pelas condições econômicas atuais e pelo planejamento orçamentário das empresas para 2023.
De acordo com o jornal New York Times, a empresa meta, de Mark Zuckerberg, planeja demitir 11 mil funcionários, já a Amazon deverá desligar por volta de 10 mil a partir desta semana.
Big Techs congelando contratações e crescendo menos
Duas gigantes no ramo de tecnologia estão desacelerando o crescimento. A Amazon, com 1.6 milhão de empregados, descartou novas contratações. Já a Microsoft divulgou o crescimento mais lento dos últimos 5 anos e pretende manter o quadro de funcionários como está atualmente.
A Microsoft faturou US$50,1 bilhões (aumento de 11%) mas com um lucro em queda de 14% em relação a 2021.
A Alphabet, dona do Google e YouTube, informou que irá contratar menos da metade do número de pessoas contratadas no trimestre anterior. Segundo a empresa, seus lucros estão abaixo das expectativas, gerando US$13,9 bilhões em lucro líquido sobre US$69,1 bilhões em vendas, o que representa 6% de aumento da receita total.
A Apple também vem fazendo movimento de cortes, que se iniciou em agosto deste ano quando demitiu por volta de 100 funcionários na área de recrutamento de pessoal.
Tim Cook, principal executivo da empresa, disse ao canal de notícias CNBC que seguirá contratando mas em um ritmo lento devido ao cenário de incerteza econômica mundial.
A Intel declarou que está cortando empregos e reduzindo gastos em novas fábricas para economizar por volta de US$ 3 bilhões em 2023.
As verdadeiras causas das demissões
A empresa Stripe, uma startup de pagamentos avaliada em 74 bilhões de dólares, demitiu mais de mil funcionários. Os cofundadores confessaram que se sentem culpados e escreveram:
Contratamos além do necessário para o mundo em que vivemos. Fomos otimistas demais.
Jack Dorsey, um dos fundadores e ex-diretor executivo do Twitter, assumiu:
Aumentei o tamanho da empresa rapidamente demais.
As empresas desfrutaram do aumento de lucros alimentado pela pandemia e acreditaram que esse cenário continuaria. Expandiram agressivamente os investimentos mas não contavam com a reviravolta do mercado. Tudo indica que estão se preparando para um cenário de recessão global.
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