O avanço da tecnologia e o aumento da demanda por softwares acendeu a necessidade das empresas de se produzir mais softwares com prazos cada vez menores. É nesse contexto que as metodologias low-code e no-code ganharam destaque nos processos de desenvolvimento de projetos.
As empresas prestadoras de serviços e profissionais autônomos passaram a focar seus esforços em aumentar a demanda sem comprometer a qualidade de seus serviços (ganho de escala).
Para atender essa necessidade surgiram as metodologias low-code e no-code que visam diminuir ou até mesmo eliminar a escrita de códigos. Dessa forma profissionais com pouca experiência conseguem desenvolver softwares complexos.
Low-code x no-code
Em um sistema linhas de códigos se repetem. Observando isso concluiu-se que é possível reduzir a necessidade do programador em digitar essas linhas, o que aumenta a agilidade e eficiência no desenvolvimento.
O low-code trouxe a interface gráfica e os componentes prontos para o programador(a) utilizar em suas aplicações sem precisar escrevê-los. Com ele também é possível personalizar os projetos de acordo com as partes que podem ser personalizadas.
O no-code veio um tempo depois eliminando a necessidade de se escrever códigos através de uma interface com modelos que reúnem várias ações.
Podemos comparar low-code e no-code com peças de Lego. Com low-code as peças estariam prontas para se construir o que quiser, limitando-se ao formato e cor das mesmas. Já o no-code, os programadores só poderiam trabalhar somente com as peças disponibilizadas.
Público-alvo
Cada uma dessas tecnologias são voltadas para um público específico. O low-code é utilizado em médias e grandes empresas que têm alta demanda no desenvolvimento de soluções e grandes equipes de TI. Já o no-code é voltado para profissionais e pequenas empresas sem experiência no desenvolvimento de códigos.
Impactos no mercado e na sociedade
Com o aumento da demanda por novas soluções e de mão de obra especializada, o low-code e o no-code passaram a ter mais relevância no mercado. Além disso abriu o leque para que programadores inexperientes ou até mesmo profissionais de outras áreas pudessem desenvolver suas próprias soluções, democratizando o acesso a tecnologia.
O desafio é vencer o preconceito que ainda paira sobre o tema e popularizar a cultura no mercado brasileiro. O acesso a essas tecnologias poderá reduzir o gargalo da falta de mão de obra especializada e incluir mais profissionais no mercado da programação.
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