O Japão é conhecido como país pioneiro no desenvolvimento de equipamentos inovadores e de alta tecnologia. Também é famoso por ter uma cultura de apego a tecnologias ultrapassadas nos escritórios e ambientes de trabalho. Neste post entenda por que o Japão declara guerra aos disquetes e CDs.
Durante uma entrevista coletiva o ministro de Assuntos Digitais do Japão, Taro Kono, deixou clara a sua insatisfação em relação a cultura de apego a sistemas antiquados e equipamentos obsoletos usados na administração pública.
Kono também criticou o uso de outras tecnologias ultrapassadas:
“Estou tentando me livrar da máquina de fax e ainda não consegui.”
O apego também está presente nos lares nipônicos. Dispositivos como FAX são comuns e o último provedor de serviços de “pager” só encerrou suas atividades em 2019.
A cultura digital antiquada japonesa
Apesar do elevado desenvolvimento econômico e tecnológico, o Japão não conseguiu se livrar de alguns hábitos antiquados e ultrapassados.
O país ainda usa disquetes, CDs e miniDiscs (MD) em cerca de 1.900 procedimentos, tais como aplicativos de negócios e formulários oficiais. A própria legislação japonesa exige que os dados sejam apresentados em fitas cassete ou em miniDiscs, o que impede a adoção de tecnologias mais recentes como o armazenamento em nuvem, por exemplo.
Taro Kono, que ocupou o cargo de Ministro de Vacinas contra o Covid-19, é conhecido pela sua jornada contra as tecnologias obsoletas. Segundo uma pesquisa realizada em 2017 pelo Ministério de Assuntos Internos e Comunicações do Japão, aparelhos como fax estavam presentes em, aproximadamente, 45% das casas japonesas. Fatores como a baixa alfabetização digital e uma cultura burocrática e conservadora contribuem para o problema.
Em 2018, uma revelação curiosa e chocante foi dada pelo ministro da segurança cibernética do país. Na ocasião ele revelou que nunca havia usado um computador e que delegava as tarefas para a sua equipe de Tecnologia da Informação.
Em 2020, autoridades dos EUA também foram pegas utilizando disquetes para armazenar informações referentes ao seu arsenal nuclear. Essa prática foi abandonada no final da década.
Por que não devemos utilizar mais os disquetes e CDs?
Os disquetes foram criados no final da década de 1960 e tornaram-se obsoletos 30 anos depois, graças ao surgimento de tecnologias de armazenamento muito mais eficientes. Para se ter uma ideia, um pendrive comum de 32GB de informação armazena o equivalente a mais de 20 mil unidades de disquetes de 1,44MB. Imagine o espaço físico necessário para armazenar tudo isso?
Com CDs não é muito diferente. Dentro do mesmo pendrive caberiam 45 unidades óticas de informação!
Unidades de disquetes se degradam rapidamente. A superfície magnética perde informações com passar do tempo tornando impossível a recuperação de dados. Da mesma forma, os CDs riscam e também sofrem com as intempéries.
Portanto, é uma péssima ideia utilizar essas tecnologias para armazenar informações.
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