Um estudo da empresa de segurança cibernética Kaspersky, revela uma evolução do “Golpe da Mão Fantasma”. Este golpe é uma prática criminosa em que invasores conseguem acessar dispositivos móveis, assumindo o controle sem a detecção da vítima, e redirecionando o destino das transações bancárias. Neste post, Proteja-se do golpe da “mão fantasma”!
A técnica ATS (Sistema de Transferência Automatizada), de acordo com a pesquisa, permite a execução desse tipo de engenharia criminosa sem a necessidade da presença online do hacker no momento da operação.
No ano passado, esse golpe atingiu quase seis mil vítimas, conforme relatado pela Kaspersky. Entenda o funcionamento desse esquema e tome precauções para evitar prejuízos.
O funcionamendo do golpe da “mão fantasma”
A execução desse golpe envolve a infecção dos celulares das vítimas com um malware bancário, sendo os trojans, também conhecidos como “cavalos de Troia”, uma ameaça crescente no cenário digital.
Geralmente, a infecção ocorre por meio de aplicativos falsos, disfarçados como trojans, baixados fora das lojas oficiais. Após a instalação, é solicitada a acessibilidade, uma ferramenta comum em dispositivos Android destinada a pessoas com deficiência.
O aplicativo falso apresenta um aviso de “atualização” essencial para o uso, persistindo até que o usuário aceite. Através dessa permissão, os hackers conseguem acesso ao celular.
Durante uma transação Pix, o malware ATS bloqueia a tela até que a transferência seja processada. Enquanto o usuário aguarda, o aplicativo simula um clique em “voltar” e modifica o destinatário da transação.
Como esse processo é automatizado, a troca ocorre rapidamente, evitando suspeitas. Quando a tela de senha é exibida, o golpe já foi consumado, mesmo que o celular esteja com a tela desligada. Essa estratégia contorna eficientemente autenticações biométricas, como impressões digitais ou reconhecimento facial.
Portanto, é aconselhável adotar medidas de segurança, como evitar o download de aplicativos fora de lojas oficiais, monitorar permissões concedidas a aplicativos e manter o sistema operacional sempre atualizado.
Como se proteger do golpe?
Algumas práticas podem auxiliar na proteção dos usuários. São elas:
1. Priorizar aplicativos disponíveis em lojas oficiais, que geralmente oferecem programas confiáveis, enquanto páginas paralelas podem ser menos criteriosas e, em alguns casos, até falsas;
2. Desabilitar a permissão de acessibilidade, especialmente para usuários sem deficiência, uma vez que muitos trojans bancários modernos dependem dessa autorização para suas atividades maliciosas;
3. Habilitar a autenticação de dois fatores (2FA) em contas online, especialmente aquelas associadas a métodos de pagamento, proporcionando uma camada adicional de segurança que dificulta o acesso não autorizado, exigindo uma verificação adicional além da senha padrão.
Todo cuidado é pouco!
A constante evolução dos golpes cibernéticos, exemplificada pelo aprimoramento de técnicas que possibilitam o controle de dispositivos móveis de forma offline, destaca a importância crítica da vigilância digital.
A crescente sofisticação dessas práticas criminosas reforça a necessidade de os usuários adotarem medidas proativas, como a escolha criteriosa de aplicativos, monitoramento de permissões concedidas e a implementação de camadas adicionais de segurança, como a autenticação de dois fatores. Ao permanecermos atentos e adotarmos práticas seguras, podemos mitigar os riscos e proteger nossa privacidade e segurança digital.
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